Philip Mantle
Traduzido por Francisco Neto
Desde a publicação crucial do artigo no The New York Times em 16 de dezembro de 2017, o número de acontecimentos significativos sobre a questão dos UAPs, especialmente nos Estados Unidos, tem aumentado de forma constante. 2023 acabou sendo um ano histórico, pois foi quando a primeira Audiência do Congresso dos EUA para testemunhas foi realizada em julho. Essa audiência apresentou ao mundo David Grusch, um ex-oficial da inteligência da Força Aérea americana.
Durante essa audiência, Grusch fez afirmações surpreendentes, sob juramento, de que os EUA estavam de posse de UAPs acidentados e que havia um programa, já há décadas, fazendo engenharia reversa de tecnologias não-humanas. Também disse que “produtos biológicos” haviam sido igualmente encontrados.
Além de Grusch, dois ex-pilotos militares, David Fravor e Ryan Graves, prestaram depoimento sobre seus próprios encontros com UAPs nas costas leste e oeste dos EUA. O impacto desta audiência na grande mídia internacional foi inicialmente bem significativo, especialmente pela proposta de legislação sobre UAPs conhecida como Emenda Schumer. A legislação introduziu a proposta de um projeto de lei - o UAP Disclosure Act de 2023. A legislação usou o termo “inteligência não humana mais de 20 vezes” e, em alguns momentos, parecia que se estava prestes a se fazer uma “revelação”.
No entanto, quando o projeto de lei deveria ser assinado pelo presidente Biden no final de 2023, vários senadores de alto escalão se apresentaram para realmente “esvaziar” a legislação de Schumer de muitas de suas principais disposições. O projeto de lei original de 63 páginas foi reduzido para apenas 19 páginas e seu impacto foi consideravelmente enfraquecido.
Essa mudança inesperada levou a uma série de outros aspectos negativos sobre a questão dos UAPs, inclusive o lançamento do volume 1 do Relatório Histórico do Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO).
O relatório foi classificado por muitos pesquisadores como uma das tentativas mais fracas de explicar a questão do UAP, com alguns afirmando que era uma farsa da verdade, semelhante ao infame relatório Condon* publicado em 1968. O relatório carecia de evidências para respaldar suas conclusões negativas sobre os UAPs e rejeitou o testemunho direto que lhes havia sido dado por militares da reserva, incluindo Bob Jacobs (do Caso de Big Sur, Califórnia, em 1964) e Robert Salas (do desligamento de mísseis nucleares na Base da Força Aérea Americana de Malmstrom, Montana, em 1967).
O impacto das conclusões negativas de Condon influenciou diretamente no encerramento do Projeto...
Leia a matéria completa.
Comments